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A pedra angular da doutrina

Revista ASSEAMA

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Edição 01

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Desvendando O Livro dos Espíritos

Com a publicação de O Livro dos Espíritos, em 18 de abril de 1857, inaugurou-se a doutrina dos espíritos, marcando a concretização da promessa cristã de outro Consolador e o advento do Espírito de Verdade. A obra foi recebida por via mediúnica, a partir de indagações e questionamentos do professor Hippolyte Léon Denizard Rivail a vários médiuns.

O professor Rivail, instigado pelo fenômeno das mesas girantes, convenceu se da idoneidade de algumas reuniões, passando a frequentá-las, indagando e compilando as respostas dos espíritos. A primeira edição, com 501 itens em forma de perguntas e respostas, foi publicada sob o pseudônimo de Allan Kardec. 

Para a segunda edição, lançada em 18 de março de 1860, O Livro dos Espíritos foi revisado, reestruturado e ampliado, sob orientação do Espírito de Verdade. O método de perguntas e respostas foi mantido, com 1019 itens divididos em quatro partes: Livro I “Causas primeiras”, Livro II “Mundo espiritual ou dos Espíritos”, Livro III “Leis morais”, Livro IV “Esperanças e consolações”. Ressalta Herculano Pires que O Livro dos Espíritos “não é apenas a pedra fundamental ou o marco inicial da nova codificação, é o núcleo central e, ao mesmo tempo, o arcabouço geral da doutrina.”

Todas as outras obras da codificação têm a sua
base em O Livro dos Espíritos

O Livro dos Médiuns é derivado do capítulo sexto até o final do Livro II. As leis morais, contidas no Livro III, são expandidas em O Evangelho Segundo o Espiritismo. O Livro IV dá origem à obra O Céu e o Inferno. E A Gênese tem suas bases nos capítulos II a IV do Livro I, capítulos IX a XI do Livro II, e partes de capítulos do Livro III.

O Livro dos Espíritos é obra essencial, que deve ser estudada e meditada com profundidade. Natural, portanto, iniciarmos a nossa revista com uma homenagem à pedra fundamental da Doutrina Espírita.