Passamos por momentos difíceis. A transição planetária segue seu curso. Homens, animais e natureza seguem juntos rumo à regeneração. “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” é uma das máximas de luz de Jesus que, se praticada, livraria o homem de tantos males e sofrimentos estendidos a todos os seres que dividem conosco esta morada. 

O mundo em que vivemos hoje é resultado da inobservância das Leis de Deus. “Nesta hora, como diz Emmanuel, em que a corrupção assola os países, em que animais são consumidos com impiedade, em que biomas são destruídos por queimadas criminosas, em que atrocidades são cometidas inadvertidamente, ainda assim, Deus, em sua infinita bondade, permite ao homem a redenção de seus atos.”

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. III, Progressão dos Mundos, nos diz: “A própria destruição, que aos homens parece o termo final de todas as coisas, é apenas um meio de se chegar, pela transformação, a um estado mais perfeito, visto que tudo morre para renascer e nada sofre o aniquilamento.”

Nas calamidades, Deus permite o despertar, convidando à reflexão. Surgem a solidariedade, a caridade frente ao sofrimento do próximo, seja qual for, pois tudo que vive é nosso próximo. Despertemos então, aceitando o convite de Jesus para a mudança necessária. São chegados os tempos.

“A vida cobra de seus agressores o preço da interferência negativa na sua ordem e estrutura… num prolongamento de afetividade, a consideração pela mãe natureza ressalta como de importância fundamental” – Joanna de Ângelis, livro Plenitude