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A evolução nos planos de Deus

Desvendando O Livro dos Espíritos

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Edição 08

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Revista ASSEAMA

Estabelecida a possibilidade e aprimorada a metodologia da comunicação com os espíritos, iniciou-se a avaliação e o estudo das informações obtidas. Portanto, no próximo item da Introdução ao Estudo da Doutrina dos Espíritos, encontramos um resumo de seus pontos principais que serão descritos neste e na próxima edição desta revista.  

Iniciando-se com as características do Criador, descreve-se Deus como eterno, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom; que criou todo o universo, abrangendo os seres animados e inanimados, materiais (do mundo corporal) e imateriais (do mundo invisível). Estabelece ser o mundo espírita o mundo normal, primitivo e eterno, que preexiste e sobrevive a tudo, enquanto o mundo corporal é secundário. 

Os espíritos se revestem temporariamente de um invólucro material e perecível no processo da encarnação, quando então é denominado de alma (espírito encarnado); com a morte desse corpo físico, o espírito é libertado para o mundo espiritual, permanecendo no estado errante.

Dessa forma, o homem encarnado é composto de: um corpo material; uma alma ou ser imaterial; além de um laço fluídico que prende a alma ao corpo, um princípio intermediário entre o espírito e o corpo denominado de perispírito. 

O perispírito é um envoltório semimaterial que não é destruído na morte. Como é um corpo etéreo para o espírito, é invisível no estado normal, mas pode tornar-se visível ou mesmo tangível para os encarnados. Portanto, o espírito é um ser real e circunscrito e não um ser abstrato ou indefinido, que pode se tornar apreciável pela visão, audição e tato.

Considerando-se todos os seres corpóreos, a espécie humana apresenta superioridade intelectual e moral, tendo sido escolhida por Deus para a encarnação dos espíritos com certo grau de evolução. 

Mesmo entre os espíritos na fase de humanidade, há diferentes graus de inteligência, de saber e de moralidade, sendo classificados em diversas ordens: espíritos superiores, os anjos ou espíritos puros, que apresentam perfeição de conhecimento e proximidade com Deus, pureza de sentimentos e amor ao bem. Há, entre os espíritos inferiores, os corrompidos de ódio, inveja, ciúme e orgulho, ou levianos, maliciosos e inconsequentes; além de diversos graus intermediários de evolução intelectual e moral. 

Ao passar por diversas encarnações, os espíritos progridem na hierarquia espírita, não permanecendo para sempre na mesma categoria. Somos todos anjos em construção. Desde que fomos criados iniciamos a árdua, mas maravilhosa jornada evolutiva ascensional, pois progresso é uma Lei Divina. Por meio do trabalho individual, atingiremos o ápice da evolução. Quando estivermos em comunhão com o pensamento divino, a paz estará em nós.